terça-feira, 8 de setembro de 2020

Isso aqui ainda existe mesmo?

 Sim, existe.

Este blog foi criado em uma época bem distinta da minha vida, e no começo ele refletia muito bem essa época. Depois, as coisas foram mudando, e eu acabei deixando de lado o Arquivo R.R. Nunca o esqueci por completo, mas também não lhe dei a devida atenção.

E eu pretendo mudar isso. Desta vez, de verdade. Escrever é uma coisa maravilhosa, e se não existir assunto, cria-se um, não é mesmo? Não há desculpas para se deixar um blog morrer, mesmo que ninguém o leia. Tudo depende da vontade de expressar alguma ideia.

Aliás, ao entrar aqui hoje, dei uma olhada em blogs de antigos conhecidos e outros de que gostava, por uma razão ou outra. Muitos deles não existem mais, aparentemente. Dei uma atualizada na lista dos favoritos.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Você percebe que...

...não tem muitas pessoas com quem conversar quando chega ao ponto de tentar um diálogo trivial com o assistente do Google.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Os Perdedores - I

Eram três. Conheceram-se no primeiro dia de aula da faculdade, quando seu professor de História da Administração os reuniu para um trabalho, enfatizando que deveriam permanecer juntos até o final do ano.

Assim, por comum acordo, decidiram que o quanto antes soubessem um sobre o outro aquilo que porventura houvesse para se saber, melhor.

O mais alto era também o mais bem-apessoado. Chamava a atenção pelo porte esbelto e elegante, pela voz confiante, porém cortês, e pela aura geral de alguém acostumado a comandar as situações, o que lhe valeria, com toda a justeza, a alcunha de "Líder".

O mais baixo era também o mais magro e agitado. Falava muito e rapidamente, adotando um discurso que objetivava dar-lhe ares de segurança e audácia, mas que, à ouvidos mais perceptíveis, soava um tanto irreal. A bravata acabaria por torná-lo conhecido como "o Louco".

O último era pouca coisa mais baixo que o Líder, porém estava acima do peso e não contava com a elegância deste. Tampouco se destacava pela língua afiada e atitude autoconfiante do Louco. Era o mais quieto e observador de todos, e sua expressão neutra poderia facilmente ser interpretada como a de alguém que estava permanentemente analisando o mundo ao seu redor. Convenientemente, tornar-se-ia "o Quieto".

Ao final daquela primeira aula, sabiam sobre si mesmos o suficiente para acreditar que iriam se dar muito bem na execução de quaisquer tarefas acadêmicas que surgissem, ao menos naquela matéria.

O que não imaginavam, e nem tinham como saber, era que estavam iniciando uma amizade capaz de resistir ao duro teste do tempo, baseada especialmente no sentimento comum que carregavam no recanto mais profundo de suas mentes.

Eram "os Perdedores".

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Frase do dia

"Você descobre o que é desespero quando está caindo de sono e dormir NÃO é uma opção".

Bons tempos

Muitas vezes chego à conclusão de que, se os celulares mais antigos tivessem câmeras melhores, eu voltaria a usá-los no lugar de aparelhos mais atuais.

Talvez eu seja do tipo saudosista. Ou então excêntrico. Mas não consigo deixar de pensar que os celulares gerações passadas tinham um certo apelo que já não se encontra em lançamentos recentes.

Se o Nokia C3, ou então o Sony Ericsson W580i (esse aí da foto) contassem com um flash para ajudar em fotos noturnas, provavelmente eu os estaria usando até hoje.

sábado, 1 de novembro de 2014

Um dia estranho

Muitas vezes nos deparamos com dias estranhos. Parece que existe uma aura, espalhando-se por todos os lados, afetando o comportamento das pessoas. E não foi culpa da chuva, afinal a vinda da mesma aqui para estes lados foi motivo de (breve) comemoração.

Difícil de dizer. Tudo parece meio cinzento, todos parecem meio cabisbaixos, reações e falas são mais lentas.

O desânimo parece se abater sobre todos. Como se fôssemos zumbis civilizados.