sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A prisão

O homem constrói sua própria prisão.

Dentro desta prisão, os primeiros a cair são seus instintos de liberdade e combatividade, os responsáveis por impedi-lo de se acomodar. E eles se revoltam contra a passividade e o conformismo. Mas são sufocados pela inércia. Enfraquecem. E terminam por sucumbir. Entram em um estado de coma profundo, do qual talvez jamais despertem.

Por que ele faz isso? Por que o homem, voluntariamente, mantém seu espírito enjaulado em uma câmara de tortura?

Porque é mais fácil assim.

Quando preso, ele tem a desculpa perfeita para não agir. Está algemado e atrás das grades; logo, será incapaz de tomar uma atitude. Não precisa enfrentar de frente os desafios, não precisa temer a possibilidade de fracassar e de ter que começar de novo, do zero.

Está acomodado. E tenta consolar a si mesmo com a idéia de que não é sua culpa, já que está preso.

Uma prisão na qual o bom comportamento prolonga a pena ao invés de diminuí-la. Onde uma possível (mas já então improvável) revolta seria a chave da libertação, e não motivo para uma punição.

O homem que constrói sua própria prisão e se tranca nela foi vencido por sua covardia. Alguns nascem com o intuito de dominar, outros não são tão ambiciosos. Mas ninguém nasce com o intuito de sucumbir. Isso se aprende com o tempo, quando a pressão se torna maior do que o frágil espírito pode suportar.

E é mais fácil se sujeitar a viver conformado e derrotado em uma cela confortável, com regalias e garantias, do que escapar e lutar dia após dia contra o desafio do incerto, de cabeça erguida, sorrindo.

Ouvindo agora: Linkin Park - Runaway

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Pequenos gestos...

...como guardar alguma coisa que nos foi dada de forma banal, sem um propósito especial.

Para os outros, parece uma bobagem sem sentido.

"Por que você tá guardando isso?"
"Que coisa mais nada a ver."
"Aff, não acredito!"
"Ah, fala sério..."

Para nós, tem um valor especial. Um valor simbólico, muito maior do que se pode imaginar.

E de repente perdemos tudo de uma só vez.

Não por causa de más intenções dos outros, e sim por desconhecimento. Usam aqueles objetos sem saber o que realmente significavam. E não adianta substituí-los, jamais serão os mesmos.

Até quando estou longe, sem saber o que está acontecendo, eu perco. E era assim que tinha de ser.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A difícil tarefa de se levantar após a queda

O momento em que aquilo que parecia certo se torna errado é extremamente doloroso. É como se o mundo desmoronasse, envolvendo-nos em um redemoinho de desorientação e de dor, provocados pela queda repentina.

E o mais difícil vem a seguir, quando somos forçados a encarar a dura realidade e levantar. “Bem vindo ao mundo real, campeão.” Andar sobre os escombros já e difícil em condições normais, quanto mais entorpecidos pelo impacto do tombo. Recorremos aos meios mais diversos para (tentar) esquecer: a bebida, a escrita, a violência, o sono. As lágrimas, enquanto ainda não tiverem se extinguido por completo, também ajudam a aliviar a dor.

Como disse uma pessoa que tenho em alta conta: Quantas vezes vamos precisar passar por isso na vida?

Não faltará quem ofereça uma palavra de consolo, nem quem diga que é necessário seguir em frente, quando muitas vezes o que desejamos de verdade é o silêncio da compreensão, sem censuras e sem julgamentos. Ninguém pode saber a extensão da dor do outro, por mais que tenha passado por situação semelhante. O tempo, mais que as palavras, será o maior responsável pela cura.

Alguns irão se recuperar mais rapidamente, e logo partirão para uma nova tentativa. Outros sofrerão por mais tempo, apegando-se a recordações tão queridas e ao mesmo tempo tão dolorosas. E também há aqueles que jamais vão se recuperar, ficando irremediavelmente perdidos em sua angústia. Tudo vai depender de quão grande era a esperança – sempre ela, sempre ELA – depositada naquela... “Cartada”, por assim dizer.

Afinal, não é a vida um jogo? Um jogo em tempo real, onde estamos sempre apostando nossa saúde, felicidade e até mesmo nossa sanidade a todo momento?

Este post é dedicado a um sujeito que eu, apesar de (ainda) não conheer pessoalmente, já considero como um grande amigo. Espero que ele consiga se levantar de seu tombo, sem ter quebrado muitos ossos emocionais.

Ouvindo agora: David Guetta feat. Chris Willis – Love is Gone

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Aqueles que dormem e aqueles que correm

"Aqueles que agora dormem... Têm a consciência de que viveram intensamente. Sabem que aproveitaram cada momento. Fizeram tudo aquilo que puderam, e por isso descansam para recuperar as forças.

Aqueles que agora correm... Têm a consciência de que deixaram a vida passar. Sabem que desperdiçaram os momentos que poderiam ter vivido. Não fizeram aquilo que podiam, e por isso se apressam na busca por uma segunda chance.

Aqueles que agora dormem... Possuem a experiência adquirida pelo convívio. Tiveram bons amigos e vivenciaram suas paixões. Conheceram outros lugares, passaram por diversas situações e por isso se deitam tranqüilamente, contando com a sabedoria do amadurecimento para enfrentar o amanhã.

Aqueles que agora correm... São inexperientes pela falta do convívio. Não cultivaram amigos nem viveram as paixões que poderiam ter vivido. Isolados em seu mundo, não conheceram nenhum outro lugar nem passaram pelo inesperado e por isso correm desesperadamente, imaturos diante de cada obstáculo que surge.

Aqueles que agora dormem... Não tem pressa de acordar. Por já estarem calejados sabem o quão valioso é o prazer revigorante do sono, e sabem também que nada é tão urgente que não possa esperar. Por causa isso, não se levantam enquanto não sentirem que já repousaram o suficiente.

Aqueles que agora correm... Sempre acordam com pressa. Dormiram demais quando deveriam estar vivendo, e agora tentam viver o máximo que puderem quando deveriam estar dormindo. Pela urgência em tentar aproveitar cada segundo, se levantam sem ao menos um pouco repousar.

Aqueles que agora dormem... O fazem com alívio, pois conheceram os diferentes pólos das emoções ao passarem por momentos felizes e momentos tristes. Esse é um valioso aprendizado que permanece para sempre, de maneira que ainda hoje, mais do que nunca, podem sorrir diante de suas alegrias e chorar por suas mágoas.

Aqueles que agora correm... O fazem com angústia, pois viveram indiferentes por tempo demais e não trabalharam a plenitude de suas emoções. Como não sabem lidar com elas, não conseguem rir com naturalidade nem possuem lágrimas para derramar, e não terão chance de aprender a fazer isso por não poderem parar.

Mais do que nunca, aqueles que agora dormem têm muito do que se orgulhar, pois já viveram e aprenderam muito e podem dormir sem com o tempo se preocupar.

E aqueles que agora correm têm muito do que se lamentar, pois não viveram nada e terão de entender que o tempo que passou não vai mais voltar."

Este texto surgiu na minha cabeça enquanto eu pensava em uma pergunta que me fizeram. Era alguma coisa mais ou menos assim: "Como você consegue dormir tão pouco e continuar nesse ritmo de sair toda hora?"

E então eu percebi que existe uma diferença muito grande entre aqueles que podem dormir tranquilamente em um sábado à noite e aqueles que se forçam a estar sempre em algum lugar, fazendo alguma coisa. Uma triste diferença.

Ouvindo agora: Salif Keita - Tomorrow

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Esperanças e erros

Muito bem. Depois de um assunto mais ameno, agora vamos ao que realmente interessa.

O ser humano erra. Não há nada de anormal ou espetacular nisso, pois como bem sabemos, ninguém é perfeito. E são justamente os erros cometidos ao longo do caminho os responsáveis por fornecer a sabedoria e experiência necessárias para que possamos chegar aos acertos.

Contudo, enquanto alguns erram e aprendem com isso, outros erram e insistem no erro. E erram de novo. E de novo.

Qual é a explicação para esse fenômeno? Depende do ponto de vista através do qual olhamos para o assunto.

Vou deixar de lado o ponto de vista científico porque ele não me interessa nem um pouco. Creio que o maior responsável pela repetição do erro é aquilo que chamamos de esperança. Trata-se de um elemento X na equação da vida, cuja origem pode estar tanto na fé quanto na teimosia, e cujo valor e durabilidade variam de pessoa para pessoa.

Sob a ótica dos otimistas a esperança é o ingrediente que confere algum sentido para a vida. Enquanto existir algo em que se possa depositar esperança - amor, fortuna, sucesso - ainda haverá ao menos uma razão para continuar. Já sob a ótica dos pessimistas (ou desiludidos), a esperança é a luz que cega os olhos do indivíduo e o conduz ao erro, ao impedi-lo de enxergar o desvio certo, fazendo com que ele siga pela estrada errada.

Segundo um ditado popular, "Errar é humano, mas insistir no erro é tolice." Certíssimo. Mas infelizmente alguns de nós somos tolos. E indo mais longe, em certos casos essa tolice é incurável. Sob essas circunstâncias o tolo continuará cometendo o mesmo erro ao perseguir seu objetivo dia após dia. Ele provavelmente só se dará conta de que era impossível chegar ao destino quando tiver esgotado toda sua esperança. E no momento que isso acontecer não restará mais nada para convencê-lo a continuar na estrada, de forma que ele irá de encontro ao fim do caminho.

Afinal, seja a esperança "aquilo que dá algum sentido para a vida" ou "a luz que cega o indivíduo e o conduz ao erro", ela é responsável por seus erros e acertos. Ela é que o mantém na estrada, certa ou errada. E me vejo obrigado a lembrar de outro ditado popular para concluir a idéia.

"A esperança é a última que morre... Mas morre."

Ouvindo agora: Linkin Park - Don't Stay

Blogs & blogs

Aproveitando a sagrada hora da refeição, decidi empregar meu tempo livre navegando pela net ao invés da tradicional soneca. Fuçando no Orkut, encontrei duas ótimas comunidades para quem se interessa por blogs: Blogger Brasil e Eu tenho um blog. Além de eventuais dicas sobre como criar e manter um blog, também traz listas imensas de blogs dos membros da comunidade e discussões sobre os mesmos.

Aliás, entre essas discussões, existem muitas voltadas para questões como número de visitas, comentários, selos, etc. Isso me fez pensar: será que ninguém mais faz um blog apenas pelo prazer de escrever, sem ficar se preocupando com "o número de pessoas que está lendo os post", "as qualificações que meu blog recebe", "o número de gente que acessa meu blog" e por aí vai?

Existem os blogs que funcionam como "utilidade pública". São aqueles que trazem notícias, divulgam eventos, falam sobre problemas comuns e soluções para os mesmos... Muitos trazem o ponto de vista de uma pessoa (o dono do blog) sobre assuntos variados, como política, acontecimentos do cotidiano, livros, filmes, etc. Outros são usados como forma de divulgação de trabalhos dos autores, trabalhos estes que podem ser textos, poesias, fotos. E tem os blogs estilo "diário" (como este aqui), cujo conteúdo é predominantemente pessoal.

Seja lá qual for o tipo de blog, sempre imaginei que o "barato" da coisa estava em escrever pelo simples prazer de escrever. Mas parece que a maioria não pensa bem assim, e leva a coisa um pouco a sério demais...

Enfim, essa pode ser uma opinião bem fraca mesmo. Admito que comecei com isso faz pouco tempo. Mas é a minha opinião.

Ouvindo agora: Depeche Mode - Strangelove

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Mais papo furado

Quarta-feira é um dia bem sossegado para dar uma saída. Dificilmente os lugares estão cheios. A entrada no cinema é mais barata. E por ser bem no meio da semana, serve para quebrar um pouco o ritmo e ajuda a recuperar o ânimo para quinta e sexta. Pensando assim, após o expediente dei uma rodada por aí (a idéia original era caminhar um pouco antes, mas para variar choveu e tive que pular essa parte).

Sem ter definido um lugar certo para ir segui até a cidade vizinha, onde encontrei dois conhecidos em um bar junto com um pessoal amigo deles, e acabei parando. Os caras estavam lá desde as três da tarde, e já tinha nego num grau bem alto. Como não conhecia boa parte do pessoal ali fiquei mais na minha, só ouvindo os rolos e dando risada. Porque é impressionante o número de frias em que os caras entram por causa de mulher, bebida e futebol.

E fica mais engraçado ainda pelo fato de que é muito difícil alguém mentir depois de ter tomado umas e outras. Volta e meia tinha um que interrompia o que outro estava dizendo, botava a mão no ombro do amigo e falava "Olha, desculpa a sinceridade, mas essa mina aí bicho, é isso, aquilo...". Ou então começavam a se xingar por causa de uma briga que um tinha arranjado num jogo de salão, e todos os outros acabaram tendo que entrar. Fora que a maioria sempre tinha uma frase ou opinião "filosófica" digna dos melhores pensadores da Grécia. Impossível não descontrair diante disso tudo. Só faltou o violão.

Quando eu saí, um pouco depois das sete, a galera continuou no embalo e pelo jeito não ia parar tão cedo (eles queriam ver o tal eclipse da Lua). É bom isso, juntar uns amigos e desencanar de horários. O tipo de coisa realmente perfeito para uma quarta à noite.

Como já está virando costume, fui tomar um café em algum canto e fiquei rodando mais um tempo antes de voltar pra casa. Ainda era cedo, até daria para encostar o carro e dar uma andada, mas desencanei. O objetivo de clarear as idéias já tinha sido alcançado.

E chegamos a mais uma quinta-feira...

Ouvindo agora: Linkin Park - Somewhere I Belong

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A Sorte do Orkut

Acabei de chegar da rua e decidi dar uma checada no Orkut (a esperança é a última que morre. Morre, mas morre por último). E aí vi a minha sorte do dia:

Seus princípios valem mais para você do que dinheiro ou sucesso.

Engraçado. Foi a primeira vez que ele falou alguma coisa que realmente funciona a meu respeito.

Ouvindo agora: Fabio Mondego - Love Changes Sometimes

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Sobre esses dias estranhos...

Todo mundo atravessa um período meio difícil de tempos em tempos. É até parte da natureza humana (acho eu) ficar um tanto desorientado às vezes sem que exista um motivo aparente para isso. Mesmo os mais otimistas passam por fases nebulosas. O que dizer então dos pessimistas?

Eu reparei que minha atual fase nebulosa está um pouco mais longa que o normal. Mais do que isso, ela está se encaminhando para um rumo diferente também. Antes eu ficava nervoso e revoltado, com vontade de quebrar tudo, e ficava com raiva muito fácil. Agora é o contrário. Eu me vejo mais calmo e conformado, desinteressado e com vontade de esquecer tudo e ir para longe. Muito longe.

Antes eu nutria sentimentos variados sobre um monte de coisas, pessoas e situações. Agora eu me concentro apenas em uma direção e não consigo tirá-la da cabeça. E ela vai sendo rodeada pelas idéias mais incomuns e às vezes até meio sombrias que eu já tive.

E ao conversar com algumas pessoas, eu notei que esse sentimento também é compartilhado por elas. Parece que muitos entre os meus (poucos) amigos estão envolvidos por sombras, dúvidas, desânimo... Em graus maiores e menores, mas indiscutivelmente envolvidos.

Daí eu me pergunto... Será que isso acontece por conta de algum tipo de influência anormal? Algo como uma "aura", tão forte em uma pessoa que acaba se extendendo para outras, mesmo que elas estejam à distância? Nunca acreditei nisso, mas também nunca acreditei em coincidências.

A verdade é que, desde o começo deste ano, todos aqueles ocm quem tive algum tipo de contato passaram por momentos ou situações que, se não foram exatamente ruins (como em alguns casos), podem ser classificados como "desagradáveis". Estarão os meus "fantasmas" assombrando outras vizinhanças?

Os dias e noites estão cada vez mais longos, inquietantes e angustiantes. E isso não é bom.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Uma volta no domingo

Domingo. O planejamento para o dia já estava bem definido: acordar cedo, dar uma volta a pé, ir ao shopping mais próximo comprar algumas coisas necessárias e ficar por lá a tarde inteira. De noite, outra volta a pé, e fim.

Porém, após uma noitada no sábado (com uma hora de bônus pelo final do horário de verão) você acorda às duas da tarde no chão, confuso, quebrado e fedendo a fumaça. Era uma vez o plano, e tudo levava a crer que seria mais um domingo enfurnado em casa.

Depois do almoço e de um banho, resolvi apelar para a internet, sem sucesso. Ninguém no MSN, orkut parado. Decidi pegar o carro e ir abastecer, para não ter de me preocupar com isso amanhã cedo antes do trabalho. No fundo, desculpa para sair um pouco e dar um rolê. Já eram sete da noite. E aí começou a chover. Peguei um CD e fui assim mesmo.

Antes de passar no posto, dei umas voltas pela cidade, aproveitando para tirar umas fotos. Nada de especial, só para passar o tempo. Parei numa padaria pra tomar um café e observar o movimento. Quando finalmente fui para o posto, encontro o Luizão, que não via faz tempo. Ele estava tomando umas com uns amigos e achava-se visivelmente chapado. Bateu uma inveja saudável.

Me veio então a idéia: tanque cheio, pneus calibrados, por que não esticar um pouco mais antes de voltar para casa? Dito e feito, segui para Nova Odessa, enrolei um pouco lá e daí fui pra Sumaré, sempre parando aqui e ali para fotografar alguma coisa. Mais relaxado, fui tomar outro café e dessa vez deixei o tempo passar, sem pressa.

Por aí já eram nove horas. Melhor voltar, pensei. Mesmo porque a pilha da câmera acabou, não dava mais para fotografar nada. Ainda assim, circulei pelas redondezas antes de voltar. Dirigir à noite, como sempre disse, é uma boa terapia, e é sempre bom conhecer melhor outras cidades. Já no caminho para casa tomei mais um café e comprei um novo baralho para a coleção, além de pilhas para a máquina.

Resumindo: esse domingo foi, de fato, um dia sem nada de especial. Mas serviu para que eu aprendesse que de vez em quando as coisas mais triviais, como uma simples volta de carro por aí enquanto se ouve um som, podem ser suficientes para afastar idéias ruins da nossa cabeça.

Fui.

Ouvindo agora: Alice in Videoland - Badboy

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Novo blog

Meu antigo blog fugiu totalmente do propósito para o qual foi criado. Decidi então fazer este aqui para assumir a função de blog pessoal.

O outro vai continuar, mas agora será dedicado exclusivamente à histórias losers.

Sem mais.