domingo, 17 de fevereiro de 2008

Uma volta no domingo

Domingo. O planejamento para o dia já estava bem definido: acordar cedo, dar uma volta a pé, ir ao shopping mais próximo comprar algumas coisas necessárias e ficar por lá a tarde inteira. De noite, outra volta a pé, e fim.

Porém, após uma noitada no sábado (com uma hora de bônus pelo final do horário de verão) você acorda às duas da tarde no chão, confuso, quebrado e fedendo a fumaça. Era uma vez o plano, e tudo levava a crer que seria mais um domingo enfurnado em casa.

Depois do almoço e de um banho, resolvi apelar para a internet, sem sucesso. Ninguém no MSN, orkut parado. Decidi pegar o carro e ir abastecer, para não ter de me preocupar com isso amanhã cedo antes do trabalho. No fundo, desculpa para sair um pouco e dar um rolê. Já eram sete da noite. E aí começou a chover. Peguei um CD e fui assim mesmo.

Antes de passar no posto, dei umas voltas pela cidade, aproveitando para tirar umas fotos. Nada de especial, só para passar o tempo. Parei numa padaria pra tomar um café e observar o movimento. Quando finalmente fui para o posto, encontro o Luizão, que não via faz tempo. Ele estava tomando umas com uns amigos e achava-se visivelmente chapado. Bateu uma inveja saudável.

Me veio então a idéia: tanque cheio, pneus calibrados, por que não esticar um pouco mais antes de voltar para casa? Dito e feito, segui para Nova Odessa, enrolei um pouco lá e daí fui pra Sumaré, sempre parando aqui e ali para fotografar alguma coisa. Mais relaxado, fui tomar outro café e dessa vez deixei o tempo passar, sem pressa.

Por aí já eram nove horas. Melhor voltar, pensei. Mesmo porque a pilha da câmera acabou, não dava mais para fotografar nada. Ainda assim, circulei pelas redondezas antes de voltar. Dirigir à noite, como sempre disse, é uma boa terapia, e é sempre bom conhecer melhor outras cidades. Já no caminho para casa tomei mais um café e comprei um novo baralho para a coleção, além de pilhas para a máquina.

Resumindo: esse domingo foi, de fato, um dia sem nada de especial. Mas serviu para que eu aprendesse que de vez em quando as coisas mais triviais, como uma simples volta de carro por aí enquanto se ouve um som, podem ser suficientes para afastar idéias ruins da nossa cabeça.

Fui.

Ouvindo agora: Alice in Videoland - Badboy

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